Não é segredo para ninguém que nesse ano a 21ª edição do Big Brother Brasil alcançou recordes de audiência.
Na noite da final, o programa alcançou a maior média de audiência em 11 anos, alcançando 34.1 pontos. Nos 100 dias de duração do programa a média de audiência foi de 27,3 pontos, isso equivale a cerca de 40 milhões de pessoas ligadas em um mesmo programa por dia.
Tudo isso torna o BBB um cenário ideal para o marketing e não é atoa que os patrocinadores investiram por volta de 78 milhões no programa.
Será que todo esse investimento valeu a pena?
De acordo com o McDonald ‘s, a Seara, a C&A, Avon, PicPay e Samsung o investimento teve um ótimo retorno.
A última prova da edição teve como protagonistas os smartphones Z Flip e Z Fold 2 da Samsung e logo após a vitória de Juliette na prova, os celulares esgotaram no site da marca, mesmo com o Z Flip custando R$8.999.
Outra marca que teve suas unidades esgotadas após uma menção no BBB foi a Lacta que vendeu todos os seus ovos de Páscoa Oreo Tripla Camada após um comentário também de Juliette.
Mas mais do que esgotar os produtos das prateleiras, o BBB fez com que as marcas conseguissem se posicionar nas redes sociais.
O McDonald’s conseguiu um feito inédito ao realizar uma festa com temática de noite do pijama, nesse dia a empresa conquistou mais de 50 milhões de menções nas redes sociais, teve 6 das principais posições no twitter relacionadas a sua marca e aumentou em 1000% suas buscas no Google.
E mais, no domingo posterior à festa o número de vendas foi 80% maior ao domingo anterior e o QR code promocional disponibilizado durante o evento foi o mais acessado de todas as festas.
Segundo o CMO do McDonald ‘s, a participação no programa possibilitou uma maior aproximação do público com a marca.
Não só o McDonald’s alcançou esses benefícios ao patrocinarem o programa, a Seara conquistou o #3 lugar no Trending Topics do Twitter durante uma das provas do líder e conquistou uma taxa de conversão de vendas de 35,5% comparada a 7% da conversão média de ações digitais da marca.
Já a C&A fez sete participações no programa e aumentou em 80% o download do aplicativo de compras da marca, além disso, nos dias das ações da marca as visitas no app e site cresceram em média 366%.
Assim como o McDonald’s e a Seara, a C&A também alcançou grandes números nas redes sociais com 1,1 milhões de interações nos perfis da marca e um volume de menções 228% maior do que no BBB de 2020.
Todos esses números são ainda mais interessantes quando pensamos a UGC, que são os conteúdos gerados pelos usuários e já falamos sobre eles nessa postagem.
Se pararmos para observar, esse sucesso das marcas no BBB aconteceram devido a grande quantidade de conteúdos gerados pelos usuários, pois foram os espectadores que usaram as hashtags, mencionaram as marcas e comentaram sobre.
E a cada dia fica mais explícito a importância do usuário para o crescimento e divulgação de qualquer marca.
Essa opinião do espectador se tornou tão valiosa que a própria Globo lançou um sistema que mostra o que o espectador achou de cada ação patrocinada de forma que os anunciantes conseguissem analisar os resultados de sua participação.
Portanto, independente de você gostar ou não do BBB é impossível negar o impacto que ele tem sobre o consumo do brasileiro e fechar os olhos para os diversos ensinamentos de marketing que ele pode nos trazer.
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