Psicologia Organizacional: Entenda os Estágios de Mudança Pessoal

  • 21 de julho de 2022
  • Por antonio
  • 5 min de leitura

Com as mudanças de cenário que o isolamento social nos trouxeram, como o trabalho remoto e a mudança nas operações dentro das organizações, muitas pessoas se sentiram ansiosas, perdidas, estressadas e até mesmo, por vezes motivadas.

Você sabe por que isso acontece?

John fisher, mestre em psicologia organizacional, em sua teoria de estágios de mudança pessoal, que foi baseada parcialmente no conceito das fases de luto de Elisabeth Kübler-Ross e também sobre modelo de Lewis-Parker ‘Transition Curve’ que aborda a mudança pessoal em fases, diz que quando passamos por um processo de mudança no trabalho, percorremos por treze momentos diferentes, que formam uma curva em “s” até a chegada final de aceitação e adaptação da mudança.

A seguir, listei essas treze fases, onde podemos transitar durante o processo de mudança atual.

Ansiedade

Assim que uma organização entra em processo de mudança e as pessoas não obtêm total controle desses eventos, o medo do futuro e da incerteza, é o primeiro sinal de que o processo da curva ‘S’ se iniciou.

Felicidade

Após o primeiro impacto, alguns passam pelo processo de motivação onde há um sentimento de alívio de que algo vai mudar e não continuar como antes. Criam-se expectativas sobre as melhorias e excitação quando a possibilidade de ajudar na construção desse novo cenário. No entanto, nessa fase pode-se criar expectativas irreais sobre as mudanças que virão.

(As duas próximas fases são as cruciais em determinar se as pessoas vão ou não resistir às mudanças.)

Medo

Com um processo de mudança iminente, as pessoas sabem que precisam mudar seu comportamento, nova ações serão necessárias, embora muitas acreditam que tomarão a melhor decisão em novas situações, outros sentem medo e o impacto na autopercepção e, em como podem ser vistos ou avaliados por outros, o medo de situações ainda sem parâmetro faz muitos desistirem nessa fase.

Ameaça

As velhas regras não mais existem, as pessoas se chocam em saber que não são como pensaram que eram, ao lidar com a mudança. Nessa fase, as pessoas não tem certeza de como agir, como pensar em um ambiente totalmente novo e podem facilmente “abandonar o barco”.

Culpa

Após intensa autopercepção sobre a mudança, a pessoa retorna ao seu “eu”, sente-se culpada por não agir da forma como deveria e autoavalia as decisões e posicionamentos que ocupou no princípio da mudança. Nesta fase, outras emoções, como a vergonha, podem vir à tona.

Depressão

A crença de que nossas ações passadas significam que não somos uma pessoa muito legal, que erramos ou que não fomos bons o suficiente, causa uma desmotivação e uma confusão quanto a como continuar a operar no novo cenário que se instala.

Aceitação Gradual

Aqui começamos a entender o nosso ambiente e o nosso lugar dentro da mudança. É o momento de iniciar o controle sobre a mudança e da validação dos nossos pensamentos e atitudes quanto a mudança.

Avançando

Começamos a recuperar nossa identidade e avançamos para que as coisas aconteçam em sentido positivo e já nos sentimos confortáveis no novo ambiente.

Desilusão

Nessa fase a pessoa toma consciência de que seus valores, crenças e objetivos são incompatíveis com os da organização. A maior armadilha por trás dessa percepção é a desmotivação, o retiro mental perante a nova operação, cria-se um abismo entre o que é feito na organização e as crenças pessoais da pessoa.

Hostilidade

Nessa fase a pessoa insiste em validar processos antigos e não enxerga sucesso nas mudanças propostas. O problema é que a pessoa continua a “bater na mesma tecla” e resiste às novidades e novas formas de execução.

Negação

As pessoas continuam agindo como se nada tivesse mudado. Continua com os processos antigos e ignoram evidências que contrariam suas crenças. Muitas pessoas chegam a essa fase de forma inconsciente, que é chamado de “síndrome de cabeça de areia” onde a pessoa não enxerga a mudança e consequentemente – “se eu não a vejo, ou a reconheço, ela não existe.”

Raiva

Em um primeiro momento, para aqueles a mudança foi mais abrupta e forçada, a raiva é direcionada a alguém que é tido como culpado por toda a mudança e estresse que se instalou. Depois, essa raiva pode ser interna, por não ter lidado bem com toda a situação.

Complacência

Essa é a fase da disposição, as pessoas que chegaram até aqui sobreviveram às mudanças, nesse momento já correspondem, positivamente, sobre os novos processos e já estão em sua “zona de conforto”, onde podem prever eventos futuros com um alto grau de certeza. Muitas pessoas ao chegarem nessa fase não conseguem enxergar o motivo de toda a confusão que transitaram durante o processo de mudança, mesmo que o processo tenha sido bastante traumático.

Consegue identificar em qual fase você ou sua equipe está durante esse processo de mudança de cenário?

Entender esse processo pode te ajudar a lidar melhor com nossa situação atual e também nos preparar para os novos cenários que virão.

 

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