É muito comum as pessoas associarem uma arte bonita com marketing. Eu estou aqui para desconstruir essa ideia.
Marketing não é só elemento criativo, ele é um meio de conquistar constantemente de mercado, considerando o domínio operacional, ou seja, o quanto do mercado o seu negócio consegue abordar e a conexão com o público, conquistando-os emocionalmente, criando lealdade, fidelidade. Ou seja, a junção do técnico e do emocional, e isso vai funcionar através de uma arte.
Associar o marketing somente com a criação é um problema, pois ao fazermos isso muitos elementos essenciais para alcançarmos nossos objetivos são postos de lado.
Artes bonitas vão ajudar? Sim, mas somente elas, sem uma estratégia, não irão te fazer vender mais.
Quer saber por quê?
O bonito é subjetivo, e muitas vezes em uma campanha de marketing a “beleza” é definida pela pessoa que criou ou o cliente que aprovou, mas não pelo público-alvo. Se a beleza é subjetiva, como você vai saber que aquelas formas ou imagens que são utilizadas vão atrair e criar uma conexão com o público? E mais algumas questões: ela está conectada com a imagem que a empresa quer transmitir? Quais são os custos para realizar essa arte?
Tudo isso precisa ser considerado, pois, quando o marketing é reduzido a somente uma criação visual você deixa de ter como objetivo a conquista constante de mercado, e começa a fazer algo que não vai atingir o seu propósito.
Criatividade e Estratégia
Algo que observo que causa esse problema é que: muitas vezes a equipe de marketing é composta somente pela área de criação e não há um direcionamento estratégico para essa produção, sendo que é fundamental que a criatividade seja alinhada a um contexto estratégico (ligado ao negócio), e um contexto psicológico (voltado para o público).
Para manter isso em funcionamento, a pessoa que lidera uma equipe de marketing deve entender que o processo criativo é algo livre. Ao mesmo tempo, a pessoa que trabalha na criação precisa compreender que o negócio possui processos e estratégias que devem ser seguidos, fazendo com que essa criatividade sempre funcione dentro de um contexto. Unindo o emocional e os dados.
Portanto, tenha sempre em mente o que marketing é conquistar mercado o tempo inteiro, e não apenas fazer artes bonitas. E para atingir isso é necessário ter: uma operação que permite a conquista de mercado constantemente, e uma audiência fiel que pode se tornar cliente.
Outro ponto importante de se discutir é que criatividade é constantemente ligada a inovação, porém quando falamos de marketing, muitas vezes deixamos de lado a inovação e é preferível repetir a mesma ideia de maneira recorrente, pois, assim o público consegue ter mais clareza ao perceber quais são os ideais da empresa e a mensagem que você deseja passar.
Contudo, é importante se atentar que, do mesmo jeito que dizer várias coisas podem causar uma confusão, o uso de somente uma ideia pode causar monotonia e tédio. Então é preciso equilibrar esses dois pontos para que você se mantenha produzindo conteúdos atrativos e estimulantes e atinja constantemente o seu público.
Esse é um dos principais desafios atualmente: ser consistente em chamar a atenção de uma audiência específica, usando temas que gerem uma conexão com esse público, sem fugir da sua mensagem principal.
Por fim, volto a minha questão principal: uma arte criativa vai te fazer vender mais?
Sim, mas somente quando ela estiver alinhada com uma estratégia, tiver um conhecimento operacional para executar essa arte de modo que faça sentido para o negócio, tem clareza em relação a sua audiência e está conectada ao público e ao momento da sua empresa.
Aí sim uma arte mais bonita vai agregar valor a todos esses pontos e atingir os objetivos propostos.
Ficou interessado nesse assunto? Confira meus outros artigos sobre marketing e me diga o que acha sobre isso nos comentários, vamos trocar ideias.
Até logo!