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Começar a anunciar sua empresa na internet é a porta de entrada para um universo de possibilidades.
Essas que vão desde maior visibilidade, maior leque de possíveis clientes até mais chances de lucro, é claro.
Mas, como colocar sua empresa no Google, no Instagram, Facebook ou até mesmo vender por sites? E o melhor, por que fazer isso agora?
Você pode estar se fazendo essas perguntas agora, mas na verdade deve se perguntar: por que ainda não estou fazendo isso?
Continue lendo e veja dados dos últimos anos que provam: já passou da hora de anunciar na internet.
2020 foi o ano do comércio eletrônico
Segundo uma pesquisa realizada pela NeoTrust em 2020, ao todo foram 301 milhões de compras realizadas on-line no Brasil.
Mais da metade do índice registrado no ano anterior, para ser mais exato, um aumento de 68,5% em relação a 2019.
Não foi só o número de compras que cresceu, mas é claro que o faturamento também chegando a uma receita significativa de 126,3 bilhões.
Pensando geograficamente, a maior região de consumo, como sempre, segue sendo o Sudeste do país, responsável por 64,8% do total de pedidos feitos em 2020.
No entanto, outra região que tem crescido e se destacado como forte consumidor é o Nordeste, seguido do Sul, Centro-Oeste e Norte.
Isso apenas reforça uma estratégia de vendas que tem sido presente nos últimos, a de entender o Nordeste como nova oportunidade de expansão de mercado, mas, claro, sem deixar o Sudeste de lado.
Afinal, juntos os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, apesar de comporem apenas 11% do território brasileiro, são responsáveis por 55,4% do PIB (Produto Interno Bruto).
Assim, detém grande parte da economia do país, bem como um dos estados mais populosos e a maior cidade da América Latina.
Ainda em 2020 houve o grande salto das lojas on-line, um crescimento de 40% ultrapassando o número de 1,3 milhão de comércios virtuais.
O maior número desde que a pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro, elaborada pelo Paypal, foi criada (em 2015).
2021: fortalecimento de novos hábitos de consumo
A chave que foi virada em 2020 não parou de render portas abertas para o comércio on-line.
2021 veio aí para provar se mostrando como o ano de fortalecimento de novos hábitos de consumo.
Isso porque teve um faturamento de comércio eletrônico 48,41% maior do que no mesmo período no ano anterior.
A pesquisa ainda afirma que os dados mostram um novo futuro do consumo varejista, onde cada vez mais pessoas migrarão para a internet.
É o famoso efeito manada que costumamos citar no marketing e também na construção de nossa estrutura social.
Temos a tendência de seguir os mesmo comportamentos do coletivo, logo, se todos estão indo para o on-line, estima-se que cada vez mais pessoas irão também.
Aliás, se engana quem pensa que essa é uma realidade distante, o futuro já está acontecendo, inclusive nas redes sociais.
Essas que cada vez mais funcionam como principal canal de vendas de múltiplos segmentos.
Como o Facebook, Instagram e WhatsApp que, juntos, somam mais de 360 milhões de perfis ativos no país.
Por essa razão, mais da metade das empresas ativas no Brasil hoje utilizam a internet para vender e,claro, 78% delas estão nas redes sociais.
Indo na mesma direção que isso, estudos afirmam que 74% dos consumidores atuais utilizam as redes sociais para encontrar produtos que desejam.
Se tornando assim canais de ampla oportunidade de crescimento, claro, com as estratégias certas.
Perfil do novo consumidor
Aliás, não há estratégia eficaz sem antes entender o perfil de público com o qual a sua marca lida.
Afinal, para encontrar novos clientes é preciso saber reconhecê-los, chegar até eles e conseguir com que prestem a atenção ao que sua empresa tem a oferecer.
Portanto, qual o segredo para encontrar as pessoas certas para vender em um cenário de mais de 5.1 bilhões de usuários ativos na internet?
Comece entendendo e se adaptando ao perfil moderno de consumo que se ampara em 4 pilares.
Extremamente conectado, informado e exigente
É claro que o novo consumidor está conectado, especialmente em um cenário de pandemia.
Afinal, o período que marcou os últimos 2 anos e ainda está presente em 2022 resultou em um aumento expressivo de usuários.
Chegando a 152 milhões de usuários no Brasil, isto é 81% da população do país com 10 anos ou mais.
O resultado disso é maior acesso à informação e aumento nas exigências antes de realizar uma compra.
Isso porque 9 a cada 10 usuários brasileiros pesquisam na internet tudo sobre os produtos que desejam comprar.
Assim, é possível aumentar os conhecimentos sobre os benefícios e desvantagens de qualquer produto, elevando o nível de satisfação.
Clientes com mais conhecimento são mais exigentes, na busca de destinar o próprio dinheiro com algo que, de fato, seja relevante.
Coloca sempre a experiência em primeiro lugar
Por esse e diversos outros motivos que a experiência do usuário tendo sido colocada como uma das principais tendências de consumo e comportamento dos últimos anos.
Cada vez mais as pessoas levam em conta a facilidade que tal produto/serviço trará para sua rotina.
Afinal, em um mundo cada vez mais veloz, onde tudo acontece de maneira ágil, é preciso otimizar tempo.
Sendo assim, o novo consumidor valoriza aquilo que é prático e entrega de maneira rápida e desburocrática aquilo que ele necessita.
O simples os atrai, tal qual comprar tudo o que precisam com apenas alguns cliques, resolver todos os problemas e pendências de maneira on-line em poucos minutos.
Confia nas opiniões de terceiros
Outro auge da nova geração de consumo é a grande confiança que se dá às opiniões de terceiros.
Não à toa temos o surgimento do marketing de influência e o crescente surgimento de influencers digitais.
Estudos afirmam que em 2022 o investimento de empresas em influenciadores pode chegar até 15 bilhões de dólares.
No Brasil a febre dos influenciadores não é diferente, mais de 50% dos internautas do país, compram outros produtos a partir da indicação de influenciadores nas redes sociais.
Em alguns casos, nem havia pensado na necessidade de ter o produto mas, a partir dos comentários de influenciadores, desenvolveram o desejo de compra.
O mesmo vale para a aquisição de serviços, viagens e tudo o que envolve estilo de vida e consumo.
Ainda segundo a pesquisa, ao menos 52% dos usuários brasileiros seguem um ou mais influenciadores sendo em grande maioria mulheres, pessoas de 16 a 24 anos e de classe B.
Montante que estima-se ser ainda maior entre as próximas gerações com o surgimento de redes sociais como TikTok e a expansão do Instagram para negócios.
Imediatista
Por fim, mas não menos importante, uma das características marcantes do novo consumidor é o imediatismo.
Apesar de já não ser novidade, afinal, este é o efeito do acesso a internet e ser bombardeado de informações a todo momento: queremos tudo para ontem.
O consumidor não quer esperar e isso tende a ser fator decisivo na hora de realizar uma compra.
É por essa razão que as marcas investem cada vez mais em entrega facilitada, retirada em pontos físicos e afins.
2 minutos pode ser o tempo de perder inúmeras vendas, nunca antes se fez tão real o lema de tempo é dinheiro.
Cenário pós-pandemia?
Mesmo que o cenário pós-pandemia ainda não seja uma realidade, como vimos, o estilo de compra e venda se transformou de maneira a se consolidar ainda mais.
Nunca mais voltaremos a consumir no modelo de consumo pré-Covid-19. E, com isso, novas tendências irão nascer.
Dentre elas, podemos destacar:
Omnicanal: a loja do futuro
Segundo o Think With Google, mais de 50% das compras realizadas em lojas físicas são influenciadas pela internet.
É por isso que vem crescendo cada vez mais a estratégia de omnichannel ou omnicanal, como preferir chamar.
Esse é também conhecido como o modelo de loja no futuro que fundirá cada vez mais o comércio físico e on-line em uma coisa só.
É a total integração deste universos, unindo o melhor dos dois mundos para atender as demandas.
O objetivo é oferecer em todos os canais, físico ou digital, a mesma experiência de compra: simplificada e rápida.
Consumo consciente
Com tudo o que temos passado nos últimos anos, a consciência vem sendo apontada como a palavra de ordem do futuro.
A sociedade tende a ficar cada vez mais atenta e engajada em questões de saúde e socioambientais.
Isso é claro, influencia no perfil de consumo, onde marcas que investem em causas coletivas vão se destacar.
Daí a importância de focar cada vez mais em ações que visam minimizar os impactos ambientais, lutas por minorias e pela construção de um futuro mais justo.
A tendência é que as pessoas se importem cada vez mais com o que você faz pelo planeta e pelas pessoas do que pelo preço do seu produto.
Buscam sempre responder a pergunta: como você devolve para a sociedade o seu lucro?
Setores líderes do futuro
Uma das consequências deste aumento de consciência é a mudança nos setores líderes de mercado.
Segundo pesquisas, os grandes destaques do futuro serão vendas on-line, serviços de delivery, artigos de saúde, bem-estar e qualidade de vida.
Além da crescente busca por produtos sustentáveis de baixa agressão ao meio ambiente.
Grandes marcas do varejo já começaram a investir mais em posturas conscientes, prontas para o que está por vir.
E você, vai ficar parado ou quer entrar de vez nessa onda de vendas on-line?
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