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No marketing o termo Copywriting é muito conhecido, hoje bateremos um papo sobre isso!
Sabemos que, com o avanço tecnológico, a concorrência de mercado está cada vez maior. Por isso, investir em texto, imagens e vídeos persuasivos e criativos se tornou essencial para destacar uma marca.
O nível do conteúdo que você produz tende a aumentar quando se é investido em estratégias de persuasão na hora de escrever as tão famosas copys ou, até mesmo, ao desenvolver materiais visuais. Afinal, utilizamos a linguagem escrita para criar roteiros e para montar os textos gráficos presentes em uma imagem.
Nesse contexto, entenderemos a Copywriting ou copy como um guia de grupo de elementos que leva a uma ação do consumidor, seja ela a concretização de uma venda ou a participação em alguma pesquisa.
Para que você possa compreender melhor o conceito, nos debruçaremos em sua origem, conheceremos seus elementos persuasivos e seus benefícios. Além disso, demonstraremos como você pode aplicar essa definição durante as fases do funil de vendas e apresentaremos algumas cases de sucesso. É só continuar a leitura!
O que é Copywriting?
Em um primeiro momento, é relevante diferenciarmos três termos que fazem parte dessa estratégia, sendo eles: Copywriting, Copy e Copywriter.
- Copywriting: É a teoria por trás do conceito, que foi se estruturando no decorrer de sua história. Hoje pode ser considerada como uma estratégia de persuasão que envolve texto, imagem e vídeo com o intuito de cativar.
- Copy: Consiste no corpo do que está sendo mostrado, seja um texto ou uma imagem.
- Copywriter: É o profissional de marketing que cria as copys.
A técnica, que já existe há alguns anos, não surgiu no meio digital como muitos pensam. As primeiras publicações eram feitas por cartas enviadas pelos correios, a ideia era persuadir as pessoas a comprar sem a presença de um vendedor.
Durante o século XX, o termo esteve relacionado com as redações publicitárias, mas, com a popularização da internet e o crescimento do marketing digital, esse conceito foi se modificando.
Hoje, a copy está presente em todos os meios de comunicação, até mesmo nos vídeos, se tratando da forma de escrever persuasivamente para cativar o público a realizar uma compra, por exemplo.
No entanto, cada processo de compra demanda elementos específicos. Concordamos que existem diferenças entre você comprar uma ferramenta e um celular de uma marca específica. Assim também, para cada venda, seja de produto, serviço ou ideia, existe uma forma específica de copy.
Elementos persuasivos de uma copy
Nesse sentido, podemos destacar uma série de elementos estratégicos que, ao serem aplicados à copy, convencerão mais facilmente o leitor.
Geralmente, esses textos persuasivos possuem uma Call To Action (CTA) bem clara e definida, fazendo com o consumidor execute uma ação perante o seu comando.
Além da CTA, é importante criar títulos chamativos e gatilhos mentais, utilizar uma linguagem direta e verbos no presente, bem como mostrar histórias reais e argumentos de vendas.
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Quais são os benefícios da copywriting?
Devido aos seus aspectos persuasivos, uma copy pode ser utilizada para aumentar o engajamento do seu público; apresentar um novo produto aos seus leads; incentivá-los a realizarem uma ação, como baixar um e-book ou se inscrever em um formulário; e convencê-los a realizarem uma compra.
Dessa forma, a copy é uma ótima estratégia para aumentar o posicionamento de uma marca, fazendo com que ela se destaque em meio à concorrência de mercado, já que um texto criativo e cativante marcará o imaginário dos leitores.
Isso gera valor à empresa e contribui para o aumento da geração de leads qualificados a realizarem uma compra. Além disso, a copywriting é uma ótima forma de construir relacionamentos com os leads, os fidelizando como clientes e promotores da sua marca.
Agora que você já sabe o que é copywriting, em seguida vamos então começar a entender como fazer uma!
Como aplicar a copywriting em um funil de vendas?
A primeira etapa é definir o objetivo da sua copy.
É importante saber que nem todas as copy’s possuem como finalidade a venda, você também pode conscientizar, cativar e fazer com que o seu público avance no funil de vendas, conduzindo a experiência do lead por todo o processo do funil.
Aqui, é necessário que você conheça as diferenças entre um funil de vendas e um funil de marketing. Por isso, distinguiremos essas duas estratégias a seguir:
Funil de Marketing
O Marketing possui o intuito de atrair visitantes e torná-los leads qualificados para realizarem uma compra, geralmente, utilizando uma estratégia de Inbound Marketing. Assim, o funil de marketing se trata do processo de nutrição desse lead inicial até ele se tornar apto a efetuar uma compra.
Nesse sentido, o fundo do funil de marketing abre espaço para o início do funil de vendas.
Funil de Vendas
Certamente entender em que momento o seu espectador está, direciona a sua comunicação com ele. Por isso, após serem classificados como leads qualificados pelo funil de marketing, os consumidores são direcionados para a etapa de vendas.
De forma simples, o funil de vendas é o seu relacionamento com o cliente. A princípio você apresenta a sua marca, reconhecendo o problema do lead (topo); demonstra o seu produto e/ou serviço como a melhor solução (meio); e faz uma proposta de fechamento (fundo).
Topo do funil de vendas
É o seu primeiro contato com o cliente, onde você consegue identificar se a dor dele é resolvida com a sua solução e se o lead tem condições financeiras para efetuar a compra do seu produto e/ou serviço.
Lembre-se de criar conexão logo de início!
Aqui, pode ser feito um conteúdo leve, de apresentação, que chame a atenção de alguém com um assunto relevante. Você está literalmente se apresentando para o seu espectador e possível cliente.
O TikTok é um exemplo, no seu início era uma rede de entretenimento e chamou muita atenção para isso, hoje com estratégias de relacionamento, está em todos os níveis do funil.
Na nossa publicação do Papai Noel e da Coca-Cola, percebam que não estamos vendendo o nosso trabalho, o intuito era apenas conversar sobre o assunto e criar uma conexão.
O envolvimento com as pessoas nesta publicação está ligado ao que elas sentiram, seja algo positivo ou não, essa copy cumpriu o seu papel e gerou engajamento.
Meio do funil
Já ficou claro que estamos seguindo uma linha de relacionamento, e nesse momento da relação o seu espectador te conhece.
Com toda certeza, é a hora de conscientizar racionalmente, mostrar que a pessoa está pronta para avançar de nível no funil. Da mesma forma, nessa etapa você não precisa vender.
Esta etapa pode durar meses, ou até um ano, é aqui que o seu relacionamento é fortificado.
Bem como, muitas marcas usam e abusam do meio, por exemplo, Mcdonald’s e Ambev, com o propósito de “ficar na boca do povo”, ou seja, construir um relacionamento claro com quem já as conhece.
Fundo do funil
Bora comprar?
Se você trabalhar bem todas as etapas anteriores, o cliente já é seu confidente, sabe os motivos para realizar a compra, e que só você resolverá a dor que ele sente.
É uma janela de oportunidades, momento para criar gatilhos de exclusividade ou promoções para que o lead se torne, de fato, seu cliente.
Algumas marcas, por exemplo, a Apple, já possuem essa consciência em seu público e não precisam criar oportunidades para vender, posto que o seu consumo está ligado a uma ascensão social pessoal.
Conheça outros cases de sucesso!
Diversas empresas conhecidas mundialmente possuem um posicionamento marcado por copys envolventes e cativantes. Algumas delas são: Nubank, Uber, Netflix etc.
- Nubank: O “roxinho”, como é conhecido o banco digital, cria copys em tom de voz mais leve que aproximam os usuários, criando conexão ao mesmo tempo em que mostra seus diferenciais.
- Uber: A página inicial do Uber explora palavras afirmativas e escritas no presente, como “vá para qualquer lugar” e “dirija quando quiser”. Além disso, o uso de CTAs fica bem evidente.
- Netflix: um dos maiores serviços de streaming, a Netflix também conta com frases afirmativas curtas e objetivas, destacando suas vantagens.
Existem modelos de copywriting?
Como vimos, as copys podem seguir caminhos diferentes para cada objetivo que deve ser atingido com sua estratégia de persuasão. Por isso, destacamos 5 modelos que você pode seguir para elaborar uma escrita criativa e envolvente. Veja a seguir:
- AIDA: Foi criado na década de 1920 pelo publicitário estadunidense Elias Lewis e tornou-se a estrutura de copy mais conhecida no marketing. A sigla representa as quatro fases de uma copy: Atenção, para prender o leitor logo de início; Interesse, para mostrar que a sua solução é atrativa; Desejo, é quando você detalha a sua solução; e Ação, consiste em convidar o leitor a realizar uma ação específica.
- BAB: Em inglês, a sigla significa “Before, After e Bridge”, em português, ela passa a ser “Antes, Depois e Ponte”. A ideia é conectar o problema do lead com a sua solução. Assim, a copy inicia com a dor ou ansiedade que o consumidor possui, depois, você cria uma situação em que a pessoa resolve o problema e apresenta o seu produto e/ou serviço como a ponte que a levará até essa resolução.
- FAB: Esse modelo significa Features (características), Advantages (vantagens) e Benefits (benefícios). De modo geral, o copywriter iniciará seu texto mostrando as características do produto e/ou serviço da marca, depois, deixa claro quais são suas vantagens e benefícios.
- 4U’s: Seu intuito é influenciar os consumidores a partir de quatro conceitos-chave: Usefulness (útil), Uniqueness (único), Urgency (urgência) e Ultra-specificity (ultra especificidade).
- PAS: Essa sigla significa “Problema, Agitação e Solução”. Ela consiste em apresentar o problema do leitor, reforçá-lo e, por fim, mostrar como o seu produto e/ou serviço o resolve.
Independentemente do modelo que você for utilizar, é essencial que você considere a realidade da sua empresa, entendendo quais são os seus objetivos e as metas que devem ser atingidas com a copy.
Lembre-se!
Em síntese, Copy sozinha não vende e não faz milagre, é muito importante entender em qual etapa do funil o seu cliente está, salvo que isso te direciona e evitará que perca o momento de conversão.
Ter uma estrutura bem definida de copy é quando você consegue usar todos os momentos na hora certa.
Em suma, nem sempre você consegue conduzir em uma única copy alguém do topo para o fundo do funil. Definitivamente será necessário mais copy’s para fazer esse caminho acontecer, com a finalidade de conversar com todas as etapas do funil.
Se você pensa em todos esses pontos, está usando a técnica de copywriting com uma estrutura bem direcionada.
Você está pronto para deixar a teoria para trás e começar a colocar em prática o que aprendeu?
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